Os estudos demonstram que pessoas com TDAH, sentem dificuldades para desenvolver o prazer da conclusão do trabalho e de manter a perseverança. Encontra-se em um grupo de alto risco de fracasso escolar e de desempenho acadêmico abaixo de seu potencial.
PRINCÍPIOS DE INTERVENÇÃO ESPECÍFICOS DE SITUAÇÕES DECORRENTES DO TDAH NO CONTEXTO ESCOLAR
Segundo Zental (1995) recomenda uma série de princípios de intervenções para o manejo de situações especificas, que podem ser utilizadas separadamente ou associados. Espaço é o desenvolvimento adequado na estruturação das tarefas.
Não tentar reduzir a atividade, mas intermediar até que possa ficar dentro de condições aceitáveis.
- Encorajar movimentos dirigido e não o comportamento diruptivo.
- Permitir que o aluno se levante da carteira, especialmente no final da tarefa.
Usar a atividade como uma recompensa.
- Dar recompensa para a tarefa desempenhada (sentar na cadeira do professor, apagar a lousa, levar recados, arrumar as carteiras) como um reforço por sua melhora.
- Usar respostas ativas nas instruções.
- Usar atividades de ensino que estimulem respostas ativas (falar, mover-se, organizar, trabalhar no quadro).
- Encorajar diariamente a linguagem escrita, pintura, redação.
- Ensinar a criança a fazer pergunta sobre o tema ou a matéria.
PRINCÍPIOS DE INTERVENÇÃO PARA A IMPULSIVIDADE
- Dar ao aluno uma atividade que substitua a manifestação verbal ou motora, para ele fazer enquanto espera ou em que seja possível imaginar, ou planejar algo nesse meio tempo.
- Instruir a criança em como realizar as tarefas mais fáceis ou fazer outra tarefa enquanto espera a ajuda do professor
- Antes de iniciar uma atividade, realçar com o aluno ou reescrever as instruções com lápis coloridos, para ele ter claras as instruções e as informações relevantes.
- Estimular atividades com argila, organização de papéis, tomar água enquanto espera as próximas instruções. Reforçar ativamente os pequenos intervalos de espera, aumentando gradualmente para um período mais prolongado
PRINCÍPIOS DE INTERVENÇÃO PARA A DIFICULDADE EM MANTER A ATENÇÃO NAS ATIVIDADES E TAREFAS ROTINEIRAS
- Diminuir o tempo das tarefas.
- Fazer a tarefa em pequenas partes para que possa ser completada em diferentes tempos.
- Dar duas tarefas, e que a tarefa preferida possa ser completada depois da tarefa menos preferida.
- Dar menos ortografia, problemas e matemática.
- Usar menos palavras para a explicação das tarefas – as instruções devem ser verbais, concisas e globais.
- Usar mais a prática de tarefas dirigidas.
- Tornar as tarefas mais interessantes.
- Dar trabalhos em duplas ou em pequenos grupos
- Alternar as tarefas de alto e baixo interesse
- Deixar a criança sentada perto do professor
- Trazer novidades, especialmente dentro das tarefas que consomem um tempo mais prolongado.
- Fazer jogos de checagem do trabalho.
- Fazer jogos que utilizem materiais que levem ao aprendizado
- Deixar claro quais a tarefas que levem ao aprendizado.
PRINCÍPIOS INTERATIVOS PARA DIFICULDADE DE TERMINAR AS TAREFAS DENTRO DO PRAZO DETERMINADO
- Aumentar o uso de listas e organizadores de tarefas, pastas, agendas, blocos de anotações.
- Escrever para o aluno todo o dever de cada na agenda.
- Escrever no quadro.
- Certificar-se se a criança copiou corretamente.
PRINCÍPIOS DE INTERVENÇÃO PARA DIFICULDADE DE COMEÇAR AS TAREFAS
- Deixar clara a importância da estrutura da tarefas para vida fora da escola com a vida pratica do aluno.
- Dar ao aluno direções verbais encorajando-o a escrever as instruções verbais e a anotar tudo o que é importante.
- Dar provas e trabalhos escritos objetivos e específicos possíveis nas respostas.
PRINCÍPIOS DE INTERVENÇÃO PARA AS TAREFAS NÃO COMPLETADAS
- Aumentar o interesse especifico do aluno e a escolha de tarefas.
- Selecionar de forma limitada as tarefas, os tópicos e as atividades.
- Determinar as atividades preferidas do aluno e usá-las como incentivo.
- Despertar o interesse da criança para as tarefas
AVALIAÇÕES
As avaliações de com alunos TDAH deve ser realizada com profissionais especializadas:
- Psicólogo
- Psicopedagogo
- Neurologista ou
- Psiquiatra
- Fonoaudiólogo
Cada um dentro da sua especificidade e de acordo com a problemática sugerida da criança, para em conjunto produza um diagnóstico bem com a forma de tratamento e orientação de trabalho e intervenções.
Aparecida S. Delgado
Comentários
Postar um comentário