Sinais mais típicos da ambliopia é o da discrepância entre a acuidade
visual tomada com figuras isoladas e a da aferida com figuras de mesmo tamanho,
mas agrupadas, ou simplesmente emolduradas por barras, isto é, com influência
de contornos (onde a acuidade visual tomada é menor do que a tomada com figuras
de mesmo tamanho, mas isoladas), por depender de funções corticais mais
elaboradas, perceptuais e cognitivas, daí a dificuldade de desempenho.
Sabemos que cada um dos dois olhos
envia uma imagem para o cérebro, e este precisa juntá-las formando uma só.
Quando ambos fixam num ponto comum, enviam uma mesma imagem obtendo assim
facilmente a fusão destas imagens. Porém, quando cada olho está fixando num
ponto dessemelhante, o cérebro recebe duas imagens distintas entre si e não consegue
juntá-las. Como defesa, o cérebro elimina automaticamente a imagem que vem do
olho desviado causando a supressão deste olho, impedindo-o de seu
desenvolvimento visual tornando-o mais fraco (amblíope ou olho
preguiçoso).
Qualquer fator que impeça a formação
do foco da imagem na retina são terríveis causadores deste mal, tais como:
Estrabismo (olho
torto)
Ametropia
Anisometropia
ESTRABISMO
Anisometropia
ESTRABISMO
Maior responsável por grande parte
dos casos (devido diferença de erro de refração entre os olhos – alta
hipermetropia e astigmatismo). O estrabismo acontece quando ocorre desarmonia
entre os dois eixos visuais paralelos e tal alteração é perene, entretanto, o
estrabismo intermitente não acarreta deficiência grave. A visão foveal do olho
desviado será inferior à daquele que fixa normalmente pela mácula.
AMETROPIA OU ERROS REFRACIONAIS:
Significativos e não corrigidos em ambos os olhos impedem a formação de
uma imagem nítida, dificultando o pleno desenvolvimento da acuidade visual.
ANISOMETROPIA:
Diferenças superiores a 2,0
dioptrias entre ambos os olhos (seja por miopia, hipermetropia ou astigmatismo)
poderão gerar uma interação binocular irregular, ocasionando um fenômeno de
supressão na visão do olho mais prejudicado. Em crianças, quando não corrigida
a tempo, a anisometropia pode inclusive levar à ambliopia no olho que tem um
maior erro de refração de visão nítida, dificultando o pleno desenvolvimento da
acuidade visual. Existe três tipos visão anisometrópica:
· Antimetropia
(quando um olho é míope (miopia) e o outro hipermétrope (hipermetropia));
· Hipermetropia
(quando os dois olhos são hipermétropes (hipermetropia))
·
Miópica (quando os dois olhos são míopes
(miopia).
POR PRIVAÇÃO (OU
" EX-ANOPSIA" )
É originada pela existência de um
obstáculo à chegada da luz à retina em toda a sua magnitude, evitando a
formação de uma imagem bem definida. Os agentes podem ser: leucoma corneano,
catarata congênita uni ou bilateral, ptose palpebral, opacidades vítreas, hifema, dentre outras.
Apesar de sua incidência em crianças em idade
escolar ser de aproximadamente 4%, em geral, é prevenível ou tratável nos
primeiros anos de vida. A prevenção da ambliopia definitiva está no exame
oftalmológico de todas as crianças antes dos dois anos de idade. No entanto,
nos casos dos estrabismos de pequeno ângulo, bem como diferenças de grau, pode
passar despercebida aos pais e ao médico não especialista.
Na maior parte dos casos, a ambliopia deve ser detectada e tratada antes da idade escolar, quando a visão ainda está em pleno desenvolvimento, porém não é fácil de ser detectada, principalmente pela criança, pois estas não possuem maturidade e nem conhecimento para que percebam tal impedimento. A não ser que esteja associa com outra doença, como Estrabismo, é difícil de reconhecer a ambliopia.
Na maior parte dos casos, a ambliopia deve ser detectada e tratada antes da idade escolar, quando a visão ainda está em pleno desenvolvimento, porém não é fácil de ser detectada, principalmente pela criança, pois estas não possuem maturidade e nem conhecimento para que percebam tal impedimento. A não ser que esteja associa com outra doença, como Estrabismo, é difícil de reconhecer a ambliopia.
Recomenda-se que as crianças sejam
examinadas por um oftalmologista antes dos 3 anos de idade. O pediatra ou
médico da família deve encaminhar a criança antes deste período caso
identifique algum sinal de alteração ocular. Caso exista uma história familiar
de estrabismo, catarata congênita ou outra doença ocular da infância o
oftalmologista poderá examinar a criança mais precocemente.
Esses
problemas visuais podem contribuir dificuldades de aprendizagem.
Pais e professores fiquem atentos.
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