Pular para o conteúdo principal
     
TRÍADE DE ALTERAÇÕES   D.T.A.H

             


            ALTERAÇÕES    DA ATENÇÃO: Dificuldade em manter-se concentrado por um período de tempo. Mesmo que se concentre sua mente fica vagueando a mil em outras coisas, pensamentos absortos, no que ouve paralelamente, sons diferentes etc. Por mais que se esforce não consegue manter-se por muito tempo concentrado em determinado assunto.

           IMPULSIVIDADE
  • Ação de impelir;
  • Força com que se impele;
  • Estímulo;
  • Abalo;
  • Ímpeto,
  • Impulsão.
Todas essas definições ajudarão a entender a maneira como o T.D.A reage aos estímulos do mundo externo. Pequenas coisas são suficientes para despertar grandes emoções, e a força dessas emoções gera o combustível para suas ações.  A mente de um T.D.A funciona com um receptor de alta sensibilidade, reage automaticamente, sem avaliar as consequências e as características das situações geradoras dos estímulos. Age primeiro e pensa depois.       
 HIPERATIVIDADE FÍSICA E MENTAL (T.D.A.H)
A hiperatividade física de um T.D.A com hiperatividade é fácil de identificar. Eles se mostram agitados, movem-se o tempo todo não importa o local, sala de aula, em casa, mercados, igrejas... além de mexer em tudo e querer pegá-los, também são campeões em derrubar objetos.
São crianças que recebem designações pejorativas como: bichos-carpinteiros, elétricos, desengonçadas, pestinhas, desajeitadas.
Toda essa energia toma todo seu tempo, dificulta seus relacionamentos e aprendizagem. Mesmo parado seu cérebro está extremamente agitado, fervilhando, sem controle.
O que deve ficar claro é que o comportamento do T.D.A.H não é um comportamento de conduta moral e sim um transtorno neurobiológico.
O cérebro funciona diferente de outras crianças sem T.D.A.H.
Observe o exemplo da imagem abaixo:


 ..
Os  T.D.A.Hs têm alterações na região frontal e suas conexões com o resto do cérebro.
A região frontal é responsável pela inibição ( freio ou controle ) no comportamento inadequado, pela capacidade de prestar atenção,  planejamento, memória, organização e autocontrole.
Para os T.D.A.Hs isso se torna um desafio, pois há alterações neurobiológicas nessa região cerebral.
   Em função do que foi dito a respeito da tríade de alterações no funcionamento T.D.A e T.D.A.H fica claro que nas   crianças, os sentimentos e as alterações gerado pelo transtorno são mais intensos, no que nos adultos. Insegurança, ansiedade, incapacidade, depressão, estresse, isolamento, insônia, angústias, apatias, irritação, agressividade verbal e física, distúrbio alimentar, baixa autoestima, frustrações. .
          Cabe ressaltar que a criança pode apresentar uma ou mais alterações ao mesmo tempo.
No entanto, a maneira como a maioria dos T.D.As e T.D.A.Hs agem mostram que tem um profundo amor a vida. Passam a maior parte de seu tempo buscando emoções, aventuras, projetos, é como se quisessem viver mais intensamente todos os minutos da vida.
É de suma importância que a família e o educador conheça o universo do T.D.A.H e suas implicações. Reconheça seus próprios limites para lidar com o problema e não tenha constrangimento para pedir ajuda quando necessário ou esclarecer alguma dúvida.



T.D.A (Transtorno do Déficit de atenção)
T.D.A.H (Transtorno do Déficit de atenção e Hiperatividade)




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

OFICINAS PSICOPEDAGÓGICAS COMO INTERVENÇÃO NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGE

As oficinas psicopedagógicas são apontadas como um mecanismo eficaz no auxílio do processo de ensino e aprendizagem, facilitando esse processo e dando sentido aos conhecimentos científicos trabalhados no dia-a-dia da sala de aula. As intervenções psicopedagógicas ocorridas em oficinas viabilizam também o estabelecimento de relações entre os conteúdos e as disciplinas escolares, a apropriação dos conhecimentos e a produção de conhecimentos novos. Segundo Grassi (2008, p. 21), o produto final de uma oficina é o conhecimento, produzido nas relações que ali se estabeleceram e o psicopedagogo pode utilizar a oficina psicopedagógica como recurso de avaliação psicopedagógica e/ou como recurso de intervenção psicopedagógica. A autora postula ainda que a intervenção psicopedagógica representa um recurso importante, pois permite a aprendizagem e o desenvolvimento do sujeito, prevenindo intensificações ou equacionando dificuldades. Além disso, possibilita o desenvolvimento de funções

INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS: PROPOSTAS PRÁTICAS

As oficinas psicopedagógicas, segundo Grassi (2008, p. 115) precisam valorizar o ato de brincar [1] , no qual a criança expressa seu pensamento e sentimentos. Por sua vez, o jogo, definido como uma atividade física ou mental fundada num sistema de regras (AURELIO apud GRASSI, 2008, p. 69). Nisto, Grassi cita as histórias (contos de fadas, mitos, fábulas, lendas, histórias de aventuras e inventadas), as quais “funcionam como recurso comunicativo, capaz de estreitar relações, transmitir conhecimentos, provocar reações, reflexões, sentimentos, construções, transformar o ouvinte” (GRASSI, 2008, p. 127). A dramatização e os jogos dramáticos também são apontados por Grassi (2008, p. 135): Os jogos dramáticos permitem o estabelecimento de um espaço e de um tempo de criação e imaginação, construção de conhecimentos, expressão e elaboração de sentimentos, conquista de autonomia, vivência de liberdade, estabelecimento e estreitamento de vínculos, respeito e valorização do

SINAIS TIPICOS DA AMBLIOPIA

Sinais mais típicos da ambliopia é o da discrepância entre a acuidade visual tomada com figuras isoladas e a da aferida com figuras de mesmo tamanho, mas agrupadas, ou simplesmente emolduradas por barras, isto é, com influência de contornos (onde a acuidade visual tomada é menor do que a tomada com figuras de mesmo tamanho, mas isoladas), por depender de funções corticais mais elaboradas, perceptuais e cognitivas, daí a dificuldade de desempenho.                                       Sabemos que cada um dos dois olhos envia uma imagem para o cérebro, e este precisa juntá-las formando uma só. Quando ambos fixam num ponto comum, enviam uma mesma imagem obtendo assim facilmente a fusão destas imagens. Porém, quando cada olho está fixando num ponto dessemelhante, o cérebro recebe duas imagens distintas entre si e não consegue juntá-las. Como defesa, o cérebro elimina automaticamente a imagem que vem do olho desviado causando a supressão deste olho, impedindo-o de seu d